O coordenador da comissão organizadora do congresso e vice-presidente da coligação, Manuel Fernandes, disse, quarta-feira, à imprensa que a alteração dos estatutos e do programa da coligação estão entre os principais objectivos do congresso, no qual serão igualmente analisados a estratégia eleitoral, o processo de transformação da CASA-CE em partido, a eleição dos membros do Conselho Deliberativo Nacional (CDN) e do presidente e vice-presidentes.

Segundo Manuel Fernandes, entre Janeiro e Fevereiro vão ter lugar as conferências municipais e provinciais, para a eleição dos membros participantes no congresso. São delegados ao congresso igualmente os membros do CDN cessantes e representantes da CASA- CE junto das comunidades angolanas no exterior e convidados.

Manuel Fernandes frisou que os primeiros 10 dias de Abril estão reservado à apresentação das candidaturas à liderança da coligação, devendo a campanha eleitoral ocorrer entre 30 de Abril e 5 de Maio. Na primeira vez que concorreu a eleições, em 2012, a CASA-CE garantiu logo oito dos 220 deputados à Assembleia Nacional, tornando-se na segunda força da oposição.

A coligação tem em curso um processo para a sua transformação em partido político, que deverá ficar concluído em 2016. De acordo com informação disponibilizada pelo Tribunal Constitucional, a CASA-CE é a única coligação legalizada, integrando os partidos PADDA - Aliança Patriótica, o Partido de Aliança Livre de Maioria Angolana (PALMA), o Partido Pacífico Angolano (PAI) e o Partido Nacional de Salvação de Angola (PNSA).