A informação consta do relatório do grupo a que o NJ teve acesso esta semana, em que aponta a fasquia de 12,9 mil milhões alcançados pelo grupo em idêntico período do ano passado, apesar do forte impacto da moeda norte-americana, o dólar, sobre as outras principais moedas.

“O grupo registou um dos melhores desempenhos de sempre, no que toca a lucros semestrais, com o lucro líquido a subir para mil milhões de dólares, um aumento de 65 por cento sobre os resultados do ano passado”, salienta o documento.

A posição de caixa do grupo no final de Setembro deste ano situava-se em quatro mil milhões de dólares comparados com 5,5 mil milhões em Março de 2015, devido aos investimentos em curso, principalmente em novas aeronaves, infra-estruturas aéreas e aquisições de negócios.

Comentando o relatório, o Sheikh Ahmed bin Saeed Al Maktoum, presidente e director executivo da Emirates Airline e do Grupo, salientou o facto de os números terem sido “duramente atingidos pela força do dólar norte-americano face a outras moedas importantes, a situação do câmbio monetário, combinado com conflitos regionais em curso e o fraco cenário económico em muitas partes do mundo, foram factores que, combinados entre si, amorteceram o impacto positivo da baixa do preço dos combustíveis durante a primeira metade do nosso exercício de 2015-16.

No entanto, a Emirates tinha antes decidido não cobrir as suas compras de combustível e esse facto foi compensado quando os preços dos combustíveis entraram em queda, sublinhou, acrescentando que também tomou a decisão de fazer reflectir os ganhos devido à baixa dos preços de combustível na factura dos seus clientes através do corte de taxas de combustível pagas pelos passageiros e da redução de tarifas em toda a rede.

O responsável pelo grupo Emirates disse ainda que “o grupo está a apresentar um dos seus mais rentáveis desempenhos semestrais de sempre. Nos seis primeiros meses deste ano financeiro, a Emirates e a Dnata (braço dos serviços aeroportuários da Emirates, líder no Médio Oriente) cresceram em termos de capacidade e alcance global - organicamente e através de aquisições estratégicas operadas essencialmente pela Dnata.

“No futuro, iremos continuar a apostar em pontos fortes, investindo em novas formas de melhorar a eficiência e produzir os melhores resultados para os clientes. Ao mesmo tempo, vamos estar atentos às oportunidades estratégicas de crescimento, mantendo a agilidade para que possamos responder de forma eficaz aos desafios externos”, frisou.

No último semestre, o grupo continuou a desenvolver e expandir a sua base de funcionários, aumentando para 87 mil colaboradores, mais quatro por cento em relação a Março de 2015.