A escassez de informação até ao momento prende-se com a delicadeza com que este tipo de casos é normalmente tratado.

"A perícia necessária para o tratamento destes crimes e apuramento dos seus responsáveis não se compadece, infelizmente, com o "timing" das respostas que a sociedade, em geral, e a família e amigos das vítimas, em particular, merecem", acrescentou a fonte.

Jorge Guerra, de 56 anos, trabalhava nas oficinas da Fazenda Pérola do Kikuxi, em Viana, e residia no Cacuaco. Terá sido morto com um machado por um dos membros do gangue de assaltantes que invadiu o seu apartamento, durante a madrugada do passado dia 20 de Abril, depois de forçada a entrada na casa.

De acordo com a informação recolhida na altura, Jorge Guerra foi alvo de vários golpes de machado e, também, de pelo menos um disparo de arma de fogo. O gangue responsável pelo homicídio acabou por fugir, tendo roubado um tablet, vários telemóveis e um computador portátil.

Jorge Guerra era divorciado e deixou quatro filhos que residem em Portugal. Recentemente, tinha vencido um cancro na garganta.