A posição foi comunicada no final de uma deslocação do presidente sul-coreano, Park Geun-Hye, ao Uganda.
Museveni assegurou que o Uganda vai as resoluções do Conselho de Segurança da ONU, acrescentando que já tinha dado ordens para pôr fim a qualquer cooperação policial e militar com a Coreia do Norte.
Domingo à tarde, após a reunião entre Park e Museveni, um porta-voz da presidência sul-coreana indicou que o presidente ugandês comprometeu-se a cortar os laços militares com Pyongyang, mas esta versão foi imediatamente desmentida por um porta-voz do governo ugandês.
Mais tarde, a Presidência ugandesa esclareceu a sua posição, confirmando as palavras do porta-voz sul-coreano.
"Pusemos fim à nossa cooperação com a Coreia do Norte por causa das sanções das Nações da ONU", esclareceu, numa declaração domingo à noite, o ministro dos Negócios Estrangeiros ugandês, Sam Kutesa.
O Conselho de Segurança da ONU aprovou em Março deste ano sanções mais pesadas à Coreia do Norte, depois de este país ter procedido a 06 de Janeiro, a um quarto teste nuclear, seguido a 07 de Fevereiro pelo lançamento de um míssil balístico, capaz de transportar ogivas nucleares.
As sanções incluem, designadamente um controlo sistemático de todos os cargueiros com saída ou destino às costas norte-coreanas.
O chefe da diplomacia ugandesa enfatizou ainda que política do país é contra a proliferação nuclear.
O Uganda foi um dos aliados mais próximos da Coreia do Norte no continente africano. Os dois países estabeleceram relações diplomáticas ao mais alto nível, desde a independência do país africano, em 1962.
A Coreia do Norte aplica desde 2007 programas de formação para a polícia e o Exército ugandês.
Yoweri Museveni efectuou três visitas à Coreia do Norte, mantendo encontros ainda com o antigo chefe de Estado coreano, Kim Jong-Il, já falecido, pai do actual president