De acordo com uma fonte local, que falou ao Novo Jornal online sob condição de anonimato, o homicídio aconteceu por volta da meia-noite da passada terça-feira, 17, na rua cidade de Moçâmedes, nas imediações da casa de passagem da Polícia Nacional em Benguela.

"O crime ocorreu logo após o diplomata chegar a casa. Quando desceu do carro para abrir o portão da residência e entrar com a sua viatura, foi interpelado por dois indivíduos armados que se deslocavam de motorizada e o abordaram na tentativa de extorquir dinheiro", descreveu a fonte, acrescentando que o visado ofereceu resistência e desatou aos gritos.

Alertado pelos pedidos de socorro, o filho do diplomata, que estava no interior da residência, saiu para acudir o pai, altura em que o viu ser agredido a pontapés e com várias coronhadas na cabeça.

"Quando Dagmer Borges tentou acudir o seu pai, um dos indivíduos envolvidos na agressão disparou à queima-roupa para a região da barriga, o que causou a sua morte imediata", relata a mesma fonte, adiantando que assim que se aperceberam da gravidade da situação os assaltantes fugiram sem levar nada.

O disparo acabou por alertar um vizinho, que ainda tentou encaminhar Dagmer Borges para o hospital, mas sem sucesso porque este acabou por falecer no local.

Já o pai, Francisco Borges, recebeu assistência hospitalar, encontrando-se fora de perigo depois de tratado a ferimentos ligeiros na cabeça e braços.

Contactado pelo Novo Jornal Online, o director do departamento de Estudos e Análise do Ministério do Interior em Benguela, José Silva, garantiu que o Serviço de Investigação Criminal está empenhado em fazer com que os responsáveis pela morte de Dagmer Borges sejam capturados.