De acordo com informação prestada pelo governo regional de Kavango West, a ACREP completou um levantamento sobre a região em causa e desenvolveu um estudo de avaliação ambiental em 2015, assumindo agora a pesquisa nos blocos 1718 e 1818, na bacia sedimentar de Etosha.

A ACREP - Exploração Petrolífera, empresa de direito angolano, era participada pela SLN, que entretanto passou a Galilei, do grupo do ex-Banco Português de Negócios (BPN).

No 'offshore' de Angola, a ACREP participa nos blocos empreiteiros responsáveis pela produção de petróleo nos blocos 02/05 e 04/05, em águas rasas, e no 17/06, em águas profundas.

De acordo com a imprensa namibiana de hoje, a actividade de exploração naqueles dois blocos arrancou a 18 de Fevereiro, depois de realizado, no início do mês, um encontro entre a responsável para o sector do petróleo no Ministério de Minas e Energia da Namíbia, Maggy Shino, e a empresa ACREP.

Angola é o maior produtor de petróleo em África, com mais de 1,6 milhões de barris de crude por dia, mas a vizinha Namíbia, país com que faz fronteira a sul, só agora está a lançar o sector. A actividade de prospecção foi impulsionada sobretudo até 2014, tendo em conta os preços altos do petróleo, mas o interesse desacelerou com a queda da cotação e face à falta de descobertas comerciais até à data.