A degradação do ambiente sindical foi revelada em Luanda pelos sindicalistas Nelson de Andrade e Sebastião Ndaveka, afectos à CGSILA, e Eduardo Epalanga, da UNTA - Confederação Sindical, que falaram em nome próprio e não dos órgãos que representam.

"Não estamos aqui em nome de nenhuma comissão sindical, mas sim como sindicalistas e trabalhadores que, em nome próprio, vêm a público levar a cabo uma denúncia pública sobre situações gravíssimas na legislação laboral angolana. São denúncias anónimas feitas por vários trabalhadores", clarificou Nelson de Andrade, que, na CGSILA, trata de assuntos ligados aos trabalhadores da construção.

Por sua vez, Eduardo Epalanga, da UNTA - Comissão Sindical, que em nome do grupo fez a leitura do manifesto, disse que a iniciativa visou desencorajar e estancar os sucessivos e recorrentes actos de ingerência, violações e obstrução sistemática do livre exercício da actividade sindical, consagrada no artigo 50 da Constituição Angolana.

O porta-voz apontou três "artimanhas" usadas pelos gestores de empresas públicas e privadas para "fragilizar", "controlar" e "instrumentalizar" as organizações sindicais dentro das empresas.

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