Este caso suscitou enorme polémica naquele país centro-americano ao ponto de ter sido a Vice-presidente e porta-voz do Governo, Rosario Murillo, a explicar publicamente, para sossegar a população, que o autor do crime, um pastor religioso, já se encontrava detido.

A tragédia aconteceu na antiga comunidade El Cortezal, na região do Caribe, Norte da Nicarágua onde Vilma Trujillo García foi encontrada, cinco dias depois, no fundo de um barraco, amarrada, com queimaduras em mais de 80 por cento do corpo.

Por não aguentar as fortes queimaduras, Vilma acabou por morrer, na terça-feira, no hospital Lenín Fonseca, da capital nicaraguense, Manágua, onde passou vários dias internada em estado grave.

Segundo as autoridades, o pastor afirmou que Vilma estava "possuída" e que foi devido a uma "visão divina" que decidiu sujeitá-la ao ritual macabro que conduziria à sua morte, alegando que não lançou fogo e que foi ela que caiu às chamas quando o diabo abandonou o seu corpo.