Esta acção do juiz federal do Havai, Derrick Watson, segundo a imprensa norte-americana, suspende o decreto de Trump dirigido aos cidadãos do Irão, Somália, Sudão, Síria, Iémen e Líbia, ficando de fora, ao contrário do primeiro decreto, de 27 de Janeiro, também ele travado por um juiz, o Iraque, devido à forte pressão interna, nomeadamente dos militares que têm neste país aliados na luta contra grupos jihadistas, como o Daesh.

A justificação apresentada pelo magistrado do Havai para suspender a ordem executiva de Donald Trump é que esta não respeita, tal como a primeira, a liberdade religiosa protegida por legislação federal, bem como, entre outros argumentos, constituir umas ameaça ao turismo no Havai e ainda apresentar risco de prejudicar alunos e instituições de ensino frequentados por alunos estrangeiros, o que viola, defende o juiz, a Constituição dos EUA.

Entretanto, Trump, numa reacção imediata à decisão do juiz Derrick Watson, que considerou "totalmente errada", garantiu que vai recorrer para o Tribunal Supremo "se isso se revelar necessário" para reverter a suspensão do seu decreto.

"Vamos até onde for preciso, até ao Tribunal Supremo se for necessário, mas vamos ganhar esta causa", disse Donald Trump.