O número de empresas, entre os 500 maiores investidores do mundo, agregados pelo índice do Fortune, que dirigiram as suas apostas para o Médio Oriente e África (MOA), que é como está definido no mapa mundial do investimento a geografia do dinheiro que abrange África, aumentou em 17 por cento.

Este aumento demonstra que os maiores investidores globais têm os olhos postos em África, reconhecendo o continente como tendo potencial de crescimento e para garantir o retorno dos seus investimentos.

Mas têm Joanesburgo como local que gera maior confiança, sendo isso demonstrado pelos dados agora divulgados num relatório da Infomineo, uma consultora de negócios que tem como foco o MOA e que é usualmente utilizado pelos investidores para medir a pulsação dos mercados nesta geografia.

Dados esses que permitem perceber que, em 2016, 195 empresas do "ranking" da Fortune escolheram uma cidade do MOA como localização da sua sede regional, aparecendo aqui o Dubai destacado, surgindo como destino de 138 destas empresas.

Mas se a atenção se virar para as áreas tecnológicas, Casablanca (Marrocos) ou Lagos (Nigéria), ganham na preferência da maioria, não só como locais de investimento directo mas também para analisar a partir dali o resto da região.

Naquele que é o lote de requisitos tidos em conta para a escolha do destino dos investimentos em África, ainda segundo o relatório da Infomineo, citado pelas agências, e que determina que Angola fique de fora das prioridades, surgem o potencial do mercado local, a maturidade da indústria, a concorrência, estabilidade política e a qualidade do mercado de trabalho, onde as cidades de Joanesburgo, Dubai, Casablanca e Nairobi aparecem destacadas.