Num comunicado enviado às redacções, a AGT explica que as brigadas vão começar a fiscalização na zona de Talatona, partindo daí para as restantes áreas de Luanda.

Em risco, para os contribuintes faltosos, estão eventuais execuções fiscais, como enfatiza o documento da AGT, onde está clara a ameaça de cobrança coerciva por parte do Estado, o que pode ser evitado, lembra ainda o texto, se os contribuintes que ainda não fizeram o pagamento se dirigirem às respectivas repartições fiscais onde estão ínscritos os seus imóveis.

A AGT estima que em 2017 sejam cobrados mais cera de cinco mil milhões de kwanzas que em 2016, ultrapassando ligeiramente os 36 mil milhões de kwanzas, com a maior fatia deste bolo a pertencer ao imposto relativo ao património e a mais pequena à renda.

De recordar que a cobrança está definida a partir do valor igual ou superior a cinco milhões de kwanzas, estando ainda previstas excepções para aqueles imóveis, casas ou terrenos urbanos, que estejam afectos à actividade agrícola.

Esta data limite de 31 de Março resulta de uma prorrogação do prazo definida pela AGT, porque a data inicialmente prevista como limite para pagamento da primeira prestação era 31 de Janeiro.