Integrados num grupo de cerca de meia centena de manifestantes que exigiam nas ruas de Cacuaco, os sete arguidos, julgados de forma sumária durante a tarde de quarta-feira, foram condenados pelo crise de "assuada", ou desordem pública, por terem realizado a manifestação sem a devida autorização administrativa.

Este julgamento tinha sido adiado na terça-feira devido a uma falha de energia no Tribunal Municipal de Cacuaco.

Como o Novo Jornal online noticiou na quarta-feira, a detenção dos jovens ocorreu quando, segundo uma fonte do tribunal, a polícia chegou ao local e foi recebida com o arremesso de objectos aos carros.

No entanto, a versão dos jovens é que as autoridades recorreram de imediato à violência para por cobro à manifestação, que tinha cariz pacífico e visava unicamente permitir aos jovens exprimirem o seu desagrado por não terem emprego.

Esta manifestação integrava alguns artistas ligados, nomeadamente, ao meio musical.

Do lado da defesa dos jovens esta condenação foi considerada excessiva e sem respaldo na lei perante os factos.