O homem acusado de ter atingido mortalmente uma mulher e deixar outra ferida na via do Camama, nesta segunda-feira 17, apresentou-se voluntariamente quarta-feira, 19, no Serviço de Investigação Criminal de Luanda, onde foi ouvido por sete horas e depois libertado.

Trata-se de um médico, major das Forças Armadas Angolanas, que, após os disparos, se meteu em fuga.

Uma fonte do Comando Provincial de Luanda da Polícia Nacional, que falou sob anonimato, revelou ao Novo Jornal que durante o interrogatório o militar confessou que o disparo não terá sido intencional.

"Disse que viu marginais a assaltar automobilistas e, para os ameaçar, efectuou alguns disparos para o ar e já não sabe mais dizer o que aconteceu; só sabe que de seguida ouviu as pessoas a dizer que alguém tinha morrido", contou.

O cidadão, que é médico na Clínica do Exército, disse aos investigadores que não se apresentou no mesmo dia às autoridades policiais por medo, já que nunca tinha passado por semelhante experiência. "Foi por medo e tinha consciência, por isso decidiu apresentar-se dias depois."

(Leia este artigo na íntegra na edição 479 do Novo Jornal, nas bancas e também disponível por assinatura digital, que pode pagar no Multicaixa)