De acordo com um anúncio daquela empresa, especializada em soluções de produção de energia, à qual a Lusa teve hoje acesso, o projecto prevê a instalação de uma unidade com capacidade para produzir 18 MegaWatts (MW) de electricidade, através de financiamento internacional garantido pela própria Dominovas Energy.
O anúncio não avança em concreto a localização da futura unidade ou forma de produção hidroeléctrica, mas que não será através de uma nova barragem, estando prevista a geração de mais de 150 milhões de quilowatts-hora (kWh) de eletricidade por ano, recorrendo "às tecnologias hidráulicas mais avançadas, ecológicas e eficazes disponíveis para geração de energia sustentável", a partir de rios.
"Como as taxas actuais podem ultrapassar 0,20 USD por kWh em Angola, este projecto vai começar a diluir o custo energético significativamente sobrecarregado", refere a Dominovas Energy.
O Governo tem vindo a aplicar uma estratégia de incremento da produção de energia eléctrica, com recurso a fontes renováveis, de forma a desactivar as pequenas e várias centrais a combustível.
O ministro da Energia e Águas de Angola informou em Maio que até 2025 mais de 20% da energia eléctrica produzida no país deverá resultar do aproveitamento do gás natural, através da instalação de centrais de ciclo combinado.