"No nosso programa de governação nós nos comprometemos a dar luta, a combater todo o tipo de discriminação", introduziu João Lourenço, lembrando que não é a tez da pele que determina os homens.

"Somos todos angolanos, independentemente de sermos mais escuros ou mais claros", sublinhou o candidato do MPLA à Presidência da República.

Para além da discriminação baseada na cor da pele, João Lourenço defendeu a importância do combate à discriminação religiosa e de género.

"Cada um é livre de praticar, de abraçar a religião na qual sente maior conforto espiritual", salientou o cabeça-de-lista do MPLA às eleições gerais, classificando ainda de "falsa teoria" a ideia de que o homem é um ser superior à mulher.

"Nós defendemos não só a igualdade de direitos entre homens e mulheres, mas sobretudo a igualdade de oportunidades, oportunidade para ter acesso à escola, à habitação, ao emprego, aos mais variados níveis de cargos políticos e de governação do país", apontou João Lourenço, num apelo à tolerância colectiva.

"Se os angolanos conseguirem - e conseguem - ultrapassar todo o tipo de preconceitos, seremos cada vez mais fortes, mais unidos, mais invencíveis em todas as frentes", frisou, com o discurso apontado para a consolidação da paz.

"Hoje, com a paz que veio para ficar, quando digo em todas as frentes já não me estou a referir à frente militar. Estou a referir-me à frente do desenvolvimento, à frente da criação de condições para a prosperidade dos angolanos", concluiu.