O Centro Wilson, criado no âmbito do Instituto Smithsonian mas gerido por um Conselho integrado por representantes do Governo norte-americano e por especialistas nomeados pelo Presidente dos EUA, e a agência da ONU (para o) Meio Ambiente, segundo informação das Nações Unidas, concluíram que esta era a melhor forma de unir esforços mundiais para lutar contra a causa de 2,7 milhões de mortes anuais, principalmente nas regiões do mundo mais desfavorecidas.

Esta iniciativa está a ser anunciada ao mundo como "Alerta Global contra os Mosquitos" e, para além da ONU Meio Ambiente e o Centro Wilson, que tem como uma das principais funções a investigação, está a começar a receber contributos voluntários de dezenas de organizações e cientistas em todo o mundo.

A malária, que é uma das doenças na lista das causas de morte que esta Aliança pretende combater, é a doença que mais mata em Angola e no continente africano. A febre-amarela, que teve em Angola, e com passagem também para a RD Congo, uma das mais graves epidemias em mais de três décadas, está igualmente no topo da lista das doenças a combater, bem como o dengue, entre outras..

De entre os objectivos da nova organização estão a listagem das áreas de maior exposição e consequente definição de métodos para as combater, nomeadamente através da criação de um mapa com as áreas de reprodução dos mosquitos e das redes de vigilância.

A participação dos cidadãos, de forma singular ou em organizações locais, na criação desta rede de vigilância e de fornecimento de informação é outros dos objectivos do "Alerta Global contra os Mosquitos", incluindo, para já, organizações da Europa, Austrália, Asiáticas e norte-americanas e o seu funcionamento em rede será feito através de uma plataforma online.