Durante a assinatura do acordo, ocorrida em Luanda, o ministro dos Antigos Combatentes, Cândido Pereira dos Santos Van-Duném, salientou que a intenção é "produzir impacto directo na vida dos assistidos, dando apoio à organização, constituição e promoção da sustentabilidade de cooperativas de pescas, bem como o reforço institucional dos serviços especializados."

O ministro adiantou que algumas acções já têm vindo a ser materializadas: "Há que destacar as acções de formação e atribuição de alguns meios para o desenvolvimento da pesca artesanal, tal como a visita efectuada à fazenda América, no município da Quibala, onde foram identificadas potencialidades para a execução do projecto-piloto de agricultura. "

A ministra das Pescas, Victória de Barros Neto, manifestou que o sector está interessado em encontrar soluções pontuais, visando o aumento de emprego e da renda para o sustento dos antigos combatentes e veteranos da Pátria: "O Ministério elegeu os segmentos da pesca artesanal e da agricultura, por estarem perfeitamente alinhados e familiarizados com os objectivos. Temos estado a desenvolver projectos no domínio da pesca artesanal e da agricultura comunal", disse.

A governante refere que "em 2015, foi feito o lançamento do Programa de Fomento da Agricultura na província do Bengo, que tem como objectivo promover uma agricultura competitiva, económica e socialmente, bem como reduzir a pobreza nas comunidades rurais através do aumento da produção de pescado".

"Este programa está a beneficiar, não só os ex-militares e Antigos Combatentes, como também os jovens, mulheres, pescadores artesanais e agricultores", avançou Victória de Barros Neto.

A ministra esclareceu que estão a ser desenvolvidos projectos de piscicultura em tanques escavados e sistemas de gaiolas nas províncias do Bengo, Cuanza Sul, Zaire, Benguela e Malange, tendo sido realizadas acções de formação, graças à realização do seminário de capacitação dos agricultores, que pretende divulgar e impulsionar esta actividade em todo País.