Em causa estão os concursos públicos para a licitação dos direitos mineiros para pesquisa e produção de hidrocarbonetos líquidos e gasosos (petróleo e gás), nos blocos da zona terrestre das bacias do Kwanza e do Baixo Congo, segundo informação disponibilizada pela petrolífera angolana.

A Sonangol declara que "a baixa considerável do preço do barril do petróleo e a situação económico-financeira do País e do mundo influenciaram negativamente a viabilidade das concessões petrolíferas", além de o "longo período desde o lançamento do concurso", em 2014.

"Considerando que os referidos termos de referência publicados não permitirão, a breve trecho, operações rentáveis, não sendo viável qualquer alteração sem que a transparência do processo de licitação seja susceptível de questionamento" e "atendendo a que a situação económica actual do sector petrolífero exigirá a reformulação da análise económica que suportou a elaboração dos termos de referência e dos programas mínimos de trabalho", a Sonangol, com a anuência do Ministério dos Petróleos, decidiu cancelar os concursos públicos para aqueles oito blocos, acrescenta a petrolífera.