A explosão ocorreu às 22:45 de segunda-feira e gerou o pânico generalizado na cidade de Manchester, e levou ao cerco pela polícia do local da cidade onde o atentado teve lugar, na Arena de Manchester, no centro da cidade.

Este foi o mais violento ataque terrorista que teve lugar na cidade de Manchester e o segundo mais violento no Reino Unido desde 2005, tendo as autoridades britânicas já confirmado que se trata de um acto terrorista.

O indivíduo que se fez explodir accionou o engenho que trazia no corpo no momento em que terminava o concerto de Ariana Grande, o que potenciou o pânico e os atropelamentos na correria que teve lugar para as saídas do recinto.

A assistir ao concerto de Ariana Grande estavam cerca de 20 mil pessoas, na sua maioria jovens.

As condenações do atentado chegaram de todo o mundo, tendo a maioria dos países europeus colocado os seus esforços à disposição do Governo de Londres para combater o terrorismo.

Este atentado, de presumível natureza jihadista, acontece horas depois de o Presidente dos EUA ter estado com dezenas de governantes de países islâmicos a quem pediu para expulsarem os extremistas das suas comunidades e locais sagrados.

A primeira-ministra britânica Theresa May, já confirmou este incidente como um acto terrorista.

E, depois de suspender a campanha eleitoral autárquica em que estava envolvida, afirmou que o Governo está a trabalhar para "determinar todo os detalhes do que aconteceu" mas sublinhou que esta explosão "está a ser investigada pela polícia como um horrível atentado terrorista".

O Reino Unido alberga a segunda maior comunidade angolana na Europa, logo a seguir a Portugal, mas até ao momento não há registo de quaisquer vítimas angolanas neste atentado em Manchester.