O Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), a União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), a Convergência Ampla de Salvação de Angola - Coligação Eleitoral (CASA-CE), da Aliança Patriótica Nacional (APN), o Partido de Renovação Social (PRS) e a Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA) são as formações políticas constantes da lista.

O director do gabinete de Partidos Políticos do Tribunal Constitucional, Marcy Lopes, explicou que, terminado o prazo de formalização de candidaturas, no dia 21 de Maio, o Tribunal teria dois dias para divulgar as listas dos candidatos e das candidaturas apresentadas.

Marcy Lopes referiu que os partidos políticos têm até ao dia 31 deste mês para colmatarem as insuficiências apresentadas nos processos de candidaturas das respectivas listas, que agregam os círculos provinciais e nacional.

"Sejam os documentos respeitantes ao próprio partido ou aos candidatos e documentos referentes ao número de apoiantes necessários em cada círculo eleitoral", revelou, acrescentando: "Os partidos políticos têm um conjunto de documentos para apresentar e estes processos são complexos. Podem apresentar insuficiências, daí a previsão da lei que admite a possibilidade de os partidos, quando notificados para suprir deficiências, virem ao tribunal apresentar os documentos em falta".

Os partidos têm 48 horas, após a publicação das listas pelo tribunal, para que os mandatários possam "impugnar candidaturas ou reclamar de alguma insuficiência que conste da sua lista de candidaturas".

Os mandatários das listas do MPLA, Carlos Ferreira Pinto, e da CASA-CE, Cesinanda Xavier, estiveram presentes no Tribunal Constitucional.

"As listas apresentadas pelo MPLA estão tal e qual foram apresentadas, as demais não as conhecemos, estamos a verificar aqui agora", afirmou Carlos Ferreira Pinto, que se deslocou ao tribunal para averiguar a conformidade das listas apresentadas pelo MPLA, bem como tomar um primeiro contacto com as demais listas concorrentes.

A mandatária da CASA-CE mencionou que," a coligação apresentava algumas insuficiências no momento de remissão da sua candidatura ao tribunal, tendo hoje apresentado alguns suprimentos dessas faltas".

Cesinanda Xavier indicou que "são insuficiências relacionadas com algumas províncias. Na recolha de assinaturas por vezes ocorrem erros, e precisávamos de suprir essas insuficiências com as províncias do Bengo, Bié, Lunda Sul e Cuando Cubango. Nós trouxemos até subscrições a mais".

Cesinanda Xavier acrescentou que foi hoje entregue ao Tribunal a sua lista definitiva, que deverá ser publicada nos próximos dias.

O mandatário das listas do MPLA disse que o seu partido "não tem interesse em estar a questionar as listas dos demais partidos políticos".