O administrador do Parque Nacional do Yona, Manuel Afonso, indicou que as zebras e antílopes são os mais abatidos, uma situação que tem vindo a aumentar ao longo dos anos.

Para o controlo dos mais de 15 mil metros quadrados do Parque Nacional do Yona, que se situa a 200 quilómetros da cidade de Moçâmedes, "o ideal seria o aumento de fiscais para 30 e também mais meios de transporte", adiantou Manuel Afonso.

"Temos problemas de mobilidade, debatemo-nos com a falta de fiscais visto que temos apenas 13. Seria melhor se tivéssemos 30, tendo em conta os desafios do sector" - disse.

O delegado provincial da Juventude Ecológica de Angola (JEA), Hipólito Manuel Muapilai, em declarações à Angop, condenou o abate de animais selvagens, por cidadãos nacionais, pedindo intervenção das autoridades para pôr cobro a situação.

O responsável, que considera os caçadores furtivos "inimigos do ambiente", lamentou o aumento da caça furtiva no parque Nacional do Yona, numa altura em que se fez o repovoamento de algumas espécies.

Para Hipólito Manuel Muapilai, os Parques Nacionais deviam merecer maior atenção das autoridades, reforçando mecanismos e cuidados para que a flora e fauna sejam preservadas, quer pela sua importância ecológica quer pela sua beleza.

Reforçou que a JEA, como organização parceira do governo, vai apresentar um plano de acção para o seu contributo na preservação ambiental na província do Namibe.