Dos detidos, 18 foram condenados pelo tribunal provincial com penas até quatro anos de prisão. A condenação foi agravada pelo facto de os implicados utilizarem equipamento militar.

Os fiscais apreenderam 487 armas de fogo de diverso calibre aos caçadores.

No âmbito do programa de modernização do Parque, o Ministério do Ambiente colocou mais efectivos e regularmente realiza cursos de segurança. Foram ainda instalados sistemas de videovigilância nos principais pontos de entrada da reserva.

José Maria Kandungo explicou que, no mês passado, técnicos do parque frequentaram, nos Estados Unidos da América, cursos sobre investigação, tráfico e combate ao branqueamento de capitais.

O administrador do Parque Nacional do Bicuar esclareceu que o combate ao tráfico e branqueamento de capitais envolve o comércio de marfim, espécies em fase de extinção e exploração ilegal da madeira.

O parque, com uma extensão territorial de 7 900 quilómetros quadrados, foi criado em 1938, inicialmente como Reserva de Caça. Em 1964 passou a Parque Nacional. Os municípios de Quipungo, Matala, Chibia e Gambos são os seus limites.