Osvaldo Amaral, director do Gabinete Provincial de Infra-estruturas e Serviços Técnicos do GPL, explicou que as obras em curso para a construção do monumento ao Soldado Desconhecido são da responsabilidade dos ministérios da Construção e da Cultura e do GPL.
Esta intervenção numa das zonas mais importantes da baixa de Luanda começou há uma semana e estará concluída, ainda segundo Osvaldo Amaral, no dia 08 de Agosto.
Durante as obras e depois destas concluídas o sentido do trânsito não será alterado.
Apesar de a área sob intervenção estar ladeada de uma protecção em chapa, o restaurante Rialto, uma das pizarias mais antigas da cidade, continua de portas abertas.
O tipo de estrutura que vai estar no centro desta homenagem ao Soldado Desconhecido não foi desvendado.
Este tipo de monumento de homenagem ao Soldado Desconhecido são, também, conhecidos como Túmulo do Soldado Desconhecido e têm originalmente a função de honrar todos os soldados da Nação tombados em combate e cujas identidades ou paradeiro se perderam para sempre.
Embora a regra recente seja que estes monumentos não contenham restos mortais de soldados mortos durante as guerras, originalmente esse era o objectivo, aconteceu com o primeiro memorial deste género, de 1849, que é o monumento ao Landsoldaten (Soldado de infantaria), na Dinamarca, ou o que é considerado o 2º mais antigo, o memorial do morto desconhecido, sobre a Guerra civil dos Estados Unidos da América, de 1866.
Uma das razões para que os monumentos aos soldados desconhecidos passem a não ter restos mortais é porque actualmente já é possível identificar a quase generalidade dos tombados em combate através de análises de ADN.
Em Angola existem soldados desconhecidos tombados em combate desde 1961, ano em que teve início a guerra da independência, até 2002, quando terminou em definitivo a guerra que se prolongou entre as forças da UNITA e do MPLA a partir da Independência em 1975.