Dada a sua importância, no antigo Império Romano o sal foi usado como meio de pagamento aos soldados, pelo que foi daí que herdámos a palavra "salário".

É frequente ouvir comentários de amigos e conselhos médicos para não abusar do sal, pois pode causar um conjunto de maleitas, todas elas más, que resultam, por exemplo, na retenção de líquidos e na insuficiência cardíaca, no aumento da pressão arterial e em derrames. Por outro lado, a falta de sal no organismo também é prejudicial. No outro extremo, o consumo em excesso de açúcar pode também provocar uma série de problemas liderados pela obesidade e diabetes. Neste sentido, a palavra de ordem é moderação. Nada de exageros. Todavia, esta crónica não é para falar sobre comida nem sobre doenças, mas sim para reflectir sobre como o sal, com ou sem iodo, pode ajudar a combater a corrupção em Angola, particularmente na redução das "gorduras" resultantes da famosa "gasosa", cujo acto de dar ou receber a apregoada "gasosa" se tornou numa acção diária, havendo já cidadãos viciados.

(A opinião de Amadeu Batatinha pode ser lida na íntegra na edição semanal do Novo Jornal, nas bancas, ou em formato digital, cuja assinatura pode pagar no Multicaixa)