O documento refere que existe uma maior adesão a métodos contraceptivos modernos, sendo que 13% usa estes e apenas 1% usa métodos tradicionais.

A nota acrescenta que entre os métodos modernos, o mais usado é a injecção contraceptiva, 5%, seguido da pílula, com 4%, e do preservativo masculino, 3%.

O coito interrompido é o modelo tradicional mais usado por 0,6% das mulheres.

O inquérito indica que a prevalência contraceptiva varia segundo a idade, sendo 8% entre as mulheres dos 15 aos 49 anos de idade, 18%, entre as de 25 a 29 anos de idade, e 3% entre as mulheres de 45 aos 49 anos.

O Inquérito de Indicadores Múltiplos e de Saúde (IIMS) foi realizado entre Outubro de 2015 e Março de 2016 e faz parte da Estratégia Nacional de Desenvolvimento Estatístico (ENDE) 2015/2025.

Para este trabalho, o INE contou com a colaboração do Ministério da Saúde (MINSA), assistência técnica do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), ICF Internacional, através do Programa de Inquéritos Demográficos e de Saúde (Programa Demographic and Health Survey-DHS) e do Fundo das Nações Unidas para a População (FNUAP), este último no que toca ao produto "Projecção da População 2014-2050".

Dados da projecção indicam que até 2050 Angola terá uma população estimada em 67 milhões 927 mil e 825 habitantes.