Esta semana, o director do Gabinete do presidente da guerrilha da FLEC, Osvaldo Bwela, disse ao Novo Jornal que os agentes continuam a estar nas mãos dos rebeldes que estão a mudar constantemente os centros operacionais devido às perseguições do exército angolano.

"Os quatro polícias continuam com os nossos guerrilheiros que estão a mudar de centro operacional para a sua protecção, bem como para a protecção dos reféns", afirmou o dirigente da organização que há anos exige a independência do enclave de Cabinda.

Segundo o separatista da província mais a norte do País, as autoridades preferem desmentir as informações do que procurar resgatar os seus cidadãos que estão há um mês longe do seio familiar.

"O que nos admira é a forma como Angola está a tratar os que se sacrificam pelas questões da paz e da democracia", lamentou, fazendo revelações de que há neste momento no Maiombe, um número elevado de militares das FAA.

Segundo Bwela, há, no entanto, intenção de libertar os reféns, mas não há ainda condições para o fazer.

(Leia este artigo na íntegra na edição semanal do Novo Jornal, nas bancas, ou em formato digital, cuja assinatura pode pagar no Multicaixa)