Segundo o deputado do partido no poder, "o que tem ocorrido em Portugal, sobre a forma como tratam investidores, turistas e dirigentes políticos preocupa até laços culturais e familiares".

"Se Angola tem sido um bom mercado para as exportações de Portugal, deveríamos exigir mais respeito" pelos angolanos e suas instituições, defende João Pinto, na sua página no Facebook, onde partilhou uma notícia sobre as relações comerciais luso-angolanas.

Apesar de não fazer nenhuma referência concreta aos processos que estão sob investigação na justiça portuguesa contra personalidades angolanas - com destaque para o caso de Manuel Vicente -, João Pinto, que também é jurista, defende que "o estatuto jurídico de PEP [Pessoa Exposta Politicamente] não desatende o estatuto jurídico internacional do Estado".

O vice-presidente da bancada parlamentar do MPLA acrescenta que "a suspeição generalizada sem respeito pela competência territorial é um atentado à soberania do Estado angolano".

"Haja respeito pelos angolanos em Portugal e portugueses em Angola, sob pena de reciprocidade...", avisa o deputado.