Segundo o ministro da Justiça e dos Direitos Humanos, Rui Mangueira, que falou à imprensa no final da sessão plenária, no novo bilhete estarão incorporados e armazenados os números de Identificação Fiscal, de eleitor, do registo de nascimento e da segurança social.
As mudanças, possíveis graças à substituição da banda óptica por um microprocessador, que terá a capacidade de armazenar muitos mais dados, constam de um projecto concebido há cerca de um ano, e com um custo estimado de 234 milhões de dólares.
Rui Mangueira explicou que o futuro bilhete de identidade poderá incluir elementos não visíveis, facilitando a vida do cidadão pela possibilidade de substituição de uma série de cartões, que passarão a estar acoplados num único.
O governante destacou ainda a "redução substancial" que se vai verificar com projectos desta natureza, salientando ainda a durabilidade mínima de dez anos dos novos cartões, que podem chegar até 20 anos.
"O novo projecto é muito abrangente e visa também, em primeiro lugar, resolver o problema do registo de nascimento e do registo de óbitos e ao mesmo tempo também se refere ao registo criminal", assinalou o ministro, citado pela agência Lusa.