A informação foi avançada pelo presidente do Conselho de Administração da Endiama, Carlos Sumbula, durante uma deslocação, realizada no Sábado, a Saurimo, onde visitou um projecto de aquacultura, apoiado pela Sociedade Mineira da Catoca, na qual a Endiama é concessionária e tem uma participação de 32, 8 por cento, que é gerida pela russa Alrosa, com idêntica quota.

Este projecto de produção de peixe é apoiado pela Endiama em colaboração com o governo provincial da Lunda Sul.

O responsável da Endiama disse ainda que, tal como os projectos de piscicultura, a atribuição de áreas de exploração de diamantes a cooperativas são um instrumento importante no combate à pobreza e à fome no quadro do programa do Governo nesta matéria.

Calos Sumbula precisou que as cooperativas, devido à forma como estão dispersas pela região, ocupando território praticamente desabitado, têm ajudado no combate à emigração ilegal, atendendo à extensa fronteira que Angola partilha com a República Democrática do Congo.

O presidente do Conselho da Administração da Endiama, dando como exemplo do que pode ser esta realidade na Lunda Sul, afirmou que na província vizinha da Lunda Norte, no âmbito do projecto de criação de cooperativas para exploração artesanal de diamantes, cinco mil pessoas já estão inseridas, das quais 700 são antigos combatentes.