Luntadila Lunguana explicou que se trata de um chapéu e um tapete que eram usados pelos soberanos daquele reino. Por esta razão, referiu o responsável em declarações à Angop, o museu teve de ser encerrado para obras, devendo reabrir na próxima segunda-feira, 28 de Setembro.

À Angop, Luntadila Lunguana assegurou, por outro lado, que as 94 peças expostas no referido museu - sem contar com as duas destruídas, que fariam 96 - estão em "perfeitas condições" quanto ao estado de conservação.

O responsável, que sublinhou que os trabalhos de manutenção do acervo "têm sido feitos regularmente", adiantou que, para a reposição das duas peças de fabrico com recurso a ráfia (fibras têxteis de palmeiras) agora danificadas, o Museu dos Reis do Kongo "espera recorrer a outros museus do País", com realce para o de Antropologia, que se situa em Luanda. "No caso do tapete, podemos recorrer ao Museu de Antropologia, através da Direcção Nacional dos Museus para conseguirmos uma outra peça. Quanto ao chapéu, temos informações de que existem na localidade do Bembe, província do Uíge, artesões que podem fazer esse tipo de chapéu, basta levarmos para lá a imagem da peça", explicou.

Segundo Lunguana, nos seis primeiros meses deste ano, perto de duas mil pessoas visitaram aquela instituição, contra as cerca de seis mil no período homólogo de 2019.