O primeiro dia de aula do curso de Kimbundu chamou a atenção do professor Niyi Tokunbo Mon"a-Nzambi, um brasileiro baiano de Salvador, descendente de angolanos. Tokumbo Mon"a-Nzambi ficou impressionado com o número aproximado de quase 100 alunos. "Ao meu lado, meus ilustres companheiros e alunos, com destaque para meu conterrâneo Tata Katuvanjesi (Walmir Damasceno) coordenador no Brasil do Instituto Latino-Americano de Tradições Afro-Bantu (ILABANTU). Ainda não acordei desse sonho".

O Kimbundu é uma língua de grande importância para a história do Brasil. Foi do Kimbundu antigo, falado principalmente pelos africanos escravizados provenientes de Angola, que palavras como moleque, quitanda, carimbo e outras passaram a integrar o léxico do português do Brasil.

As aulas serão realizadas às sextas-feiras, das 17 às 19 horas, na sala 200 do Prédio das Letras da FFLCH.

*Em São Paulo, Brasil