De acordo com o documento, a conta de capital próprio da FAF apresentou, até 31 de Dezembro de 2019, um valor negativo de mais mil milhões Kz, sendo que o passivo corrente é superior ao activo corrente em 762 milhões Kz.

"Tais situações indiciam a existência de uma incerteza significativa que pode colocar em causa a capacidade da FAF em continuar o curso normal das operações, face ao exposto. A direcção tem os seguintes objectivos: retirar a FAF da lista negra, para que possa beneficiar regularmente dos fundos da FIFA Forward, procurar captar patrocinadores e melhorar a relação com os já existentes", lê-se na fundamentação.

Ainda no relatório e contas a que o NJ teve acesso, a FAF, só em 2019, gastou, em custos com o pessoal, 222, 2 milhões Kz contra os 255 milhões Kz de 2018, tendo registado uma baixa no último ano, apesar de o número de funcionários se ter mantido nos 58.

Órgãos sociais sem remuneração nos últimos dois anos

Segundo o relatório e contas da FAF dos últimos dois anos (2018 - 2019), a que o NJ teve acesso, os órgãos sociais da instituição, entre eles, presidente, assembleia-geral, direcção, conselho fiscal, conselho jurisdicional, conselho de disciplina, conselho jurisdicional e conselho de árbitros não recebem remuneração.

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