Segundo os responsáveis, todas as condições de biossegurança criadas nestes dois estádios, que por sinal são os dois que acolhem jogos do Girabola, foram graças aos seus esforços.

Os responsáveis que garantem a manutenção dos recintos desportivos, a título de exemplo, questionam por que razão a FAF, no seu mapa de distribuição dos dinheiros da FIFA, não colocou os estádios entre os beneficiários da ajuda financeira que visa mitigar os danos causados pela Covid-19, que assola o mundo desde 2019.

Diembo Adónis "Didi", director dos Coqueiros, lembrou a este jornal que é uma engenharia manter de pé os estádios que gere e que uma das maiores fontes de receitas têm sido as actividades culturais e religiosas.

"As actividades religiosas e culturais têm-nos ajudado bastante na angariação de fundos que nos auxiliam nas despesas do estádio. Temos, sob nossa responsabilidade, um total de 50 funcionários que têm de receber salários todos os meses. Recentemente, estávamos a dever-lhes quatro meses de salário, mas, felizmente, já conseguimos resolver este impasse", salientou Diembo Adónis.

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