Depois da sua confirmação no comando técnico dos Palancas Negras, Bianchi apontou que irá enfrentar uma missão difícil, devido à crise de resultados que assolou a selecção angolana, nos últimos anos do mandato da direcção encabeçada pelo general Pedro de Morais Neto.

O novo timoneiro tem na sua mente as exigências que lhe foram postas em cima da mesa para a melhoria da imagem do futebol da selecção, bem como a garantia de que a mesma irá estar presente nas próximas provas continentais.

Com um grupo de jogadores rejuvenescido, a equipa técnica tem quase todas as condições criadas para ultrapassar este primeiro encontro da data FIFA, do ano 2017, da era Artur Almeida e Silva na presidência da Federação Angolana de Futebol (FAF), bem como a contratação do treinador Beto Biachi.

A partida de hoje, sábado, 25, no estádio do Zimpeto, diante da selecção moçambicana, é importante para a direcção FAF, porque é o momento de os Palancas Negras voltarem a conquistar a confiança que há muito perderam junto dos amantes do desporto rei no país.

Para esta empreitada relacionada com a data FIFA, depois do confronto contra os Mambas, os Palancas Negras estarão em trânsito para a África do Sul, para o encontro amistoso da próxima terça-feira, 28, contra os Bafana Bafana.

A partida é vista também como de preparação para a corrida do CAN 2019. As duas selecções defrontam-se na cidade de Bloenfontein.

Dos atletas convocados inicialmente por Beto Bianchi, na sua primeira convocatória à frente dos Palancas Negras, ficaram de fora o defesa Isaac, do 1.º de Agosto, e o médio Pirolito, do Interclube, substituídos por Mira, do Petro de Luanda.

Seguiram viagem na caravana angolana para Moçambique os seguintes jogadores: Gerson, Neblu, Bastos, Nary, Mira, Eddy, Natael, Lunguinha, Herenilson, Buatu, Dudu Leite, Manguxi, Paty, Bua, Ary, Vá, Nandinho, Freddy, Yano e Manucho Gonçalves, este que regressa à selecção quatro anos depois.