Nesta quinta-feira, 7, o Novo Jornal contactou a direcção de Ana Paula do Sacramento Neto, que, através do seu Gabinete de Comunicação Institucional, garantiu que "a Federação Angolana de Basquetebol (FAB) é uma instituição autónoma que tem os seus próprios estatutos".

Desde que Maneda e cinco elementos da sua gestão decidiram deixar a Federação, os associados têm tentado encontrar uma solução, sobretudo para encontrar caminho para o futuro do Campeonato Nacional sénior masculino da modalidade, cuja data inicial para o arranque estava prevista para o passado 18 de Outubro, mas a falta de dinheiro na FAB, antes do então elenco, não foi possível começar a prova.

A presidência da mesa da assembleia geral apontou que a criação da comissão de gestão ad hoc tem a finalidade de não realizar eleições antecipadas que, nesta altura, a um ano e dois meses para o final do mandato, violaria o Ciclo Olímpico, de quatro anos, estabelecidos no artigo 11 da Lei n.º 83/3 de 3 de Setembro.

Hélder Cruz deixou a presidência da FAB alegando problemas pessoais, e fontes próximas ao então presidente avançam que o mesmo terá colocado o cargo à disposição pelo facto de ter sentido a sua imagem beliscada nos últimos tempos, sobretudo aquando da assinatura do contrato com a Unitel, para o patrocínio do Campeonato Nacional, bem como a prematura desqualificação da Selecção Nacional no Mundial da China.

Nelson Contos, jornalista desportivo angolano, lembra que "não há quórum para direcção continuar, uma vez que dos 11 membros eleitos saíram seis. Na impossibilidade de os restantes membros assumirem a direcção, por falta de quórum, é necessária a realização de uma assembleia extraordinária para criação de uma comissão que vai dirigir a Federação no tempo que falta para o final do mandato.

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