Outro despacho presidencial da mesma altura dá conta da contratação da Mota-Engil Angola para a construção e apetrechamento do Instituto Hematológico Pediátrico de Luanda, pelo valor de 33,7 milhões de euros. As duas empresas são portuguesas, mas de direito angolano.

Em ambos os despachos é invocada a necessidade de "se desenvolver e assegurar a funcionalidade do Serviço Nacional de Saúde em todo o território", através da construção e apetrechamento de novas unidades sanitárias "para garantir uma assistência diferenciada à população".

O Governo prevê gastar em 2017 mais de 310,7 mil milhões de kwanzas com o sector da Saúde, o que corresponde a um peso de 4,21% de toda a despesa pública, liderada pela Defesa, com 535,1 mil milhões de kwanzas (2,8 mil milhões de euros), equivalente a 7,24% do total.