O primeiro acordo foi assinado pelo presidente do Banco Central da Venezuela, Ricardo Sanguino, e o representante da Endiama, António Carlos Sumbula, e prevê a formação de mineiros profissionais venezuelanos na produção de diamantes, a nível artesanal, semi-industrial e industrial.

O compromisso abrange igualmente a optimização de processos de venda de diamantes em bruto, lapidação, organização, tramitação e dinamização de procedimentos com base no Sistema de Certificação do Processo Kimberley, que controla as exportações de diamantes e a comercialização legal no mercado internacional.

Os esforços incluem mesmo a abertura de um escritório do Processo Kimberley, supervisionado pelo Banco Central da Venezuela.

Para além do acordo rubricado com o presidente do Banco Central da Venezuela, a Endiama assinou um memorando de entendimento com o ministro para o Desenvolvimento Mineiro Ecológico venezuelano, Jorge Arreaza, com o objectivo de promover a criação de uma empresa mista, com capitais dos dois países, para a exploração de diamantes, ouro, coltan [columbite-tantalita, minérios usados no fabrico de microprocessadores, microcircuitos e baterias], bem como para estimular o desenvolvimento do Arco Mineiro da Venezuela, a sudeste de Caracas.