Depois de ter comentado a "excelente notícia" dos novos investimentos da petrolífera TOTAL em Angola, o ministro da Comunicação Social, João Melo, voltou a partilhar novidades sobre o sector dos Petróleos, através da sua conta no Twitter.

"Angola recebeu, em apenas dois meses, quase 20 propostas para a construção de refinarias e investimentos na indústria petroquímica", assinala o governante, confiante na revitalização do sector.

"Se a isso somarmos as visitas de altos mandatários estrangeiros interessados em fazer outros investimentos, temos de dizer: sinais promissores", aponta João Melo.

As palavras do ministro surgem numa altura em que a Sonangol, liderada por Carlos Saturnino, procura um parceiro internacional para construir uma nova refinaria no país e reduzir as importações de produtos refinados, que consomem mensalmente 178 milhões de dólares à petrolífera nacional.

Segundo o novo presidente do conselho de administração da companhia estatal, esse parceiro deverá ser escolhido até Março do próximo ano.

O responsável adiantou, no final de Novembro, que a Sonangol definiu o mês de Dezembro como prazo limite para receber propostas.

"Durante o primeiro trimestre de 2018, a empresa vai seleccionar e tomar a decisão com quem discutir, com quem negociar e com quem trabalhar para a refinaria de grande porte", explicou.

Antes de Carlos Saturnino assumir o comando da Sonangol, a petrolífera italiana ENI revelou, no início do mês de Novembro, que estava a colaborar com a companhia estatal angolana para melhorar a eficiência das refinarias existentes e contribuir na definição de novas refinarias.