De acordo com dados preliminares do último relatório do banco central sobre a Base Monetária Ampla, em Maio estavam em circulação no país notas e moedas físicas no montante de 453,5 mil milhões de kwanzas, contra os 455,9 mil milhões de kwanzas de Abril, representando uma perda de 2,4 mil milhões de kwanzas.

Os dados da Base Monetária Ampla do BNA assinalam que é necessário recuar até Fevereiro deste ano para encontrar volume de notas e moedas em circulação inferior ao actual, a passo que no segundo mês do ano o país tinha em circulação pouco mais de 447,3 mil milhões de kwanzas.

Especialistas ouvidos pelo NJ explicam que a retirada de moeda de circulação pelo banco central é uma estratégia que permite valorizar a moeda nacional, travar a pressão cambial provocada pela cotação de moeda estrangeira (dólar e euro) no mercado paralelo, que serve de indicação a vários sectores.

Apesar da disparidade cambial existente entre as taxas do mercado oficial e a do informal, economistas entendem que a cotação do mercado paralelo e a taxa de câmbio oficial de divisas, face ao kwanza, têm vindo a convergir, fruto da aplicação do novo modelo cambial flutuante, adoptado pelo Banco Nacional de Angola no dia 09 de Janeiro de 2018.