Através de um comunicado divulgado esta quarta-feira, 9, o Banco Mais pronuncia-se sobre a decisão do Banco Nacional de Angola (BNA) de lhe retirar a licença para actuar no mercado nacional.

Segundo a instituição, essa situação "não se insere no processo de falência, mas sim no processo de dissolução e liquidação administrativa".

Em causa está o incumprimento da determinação do BNA, incluída num instrutivo de Fevereiro de 2018, que obrigava os bancos comerciais a proceder a um aumento de capital social de 2,5 mil milhões para 7,5 mil milhões de kwanzas.

Perante este cenário, o banco central informou, na última sexta-feira, 4, que iniciou as tramitações legais para que seja produzida a declaração de falência do Banco Mais, solução igualmente adoptada para o Banco Postal.

Sem rebater a decisão do BNA, ao contrário do que aconteceu com o Banco Postal, o Banco Mais adianta que não conseguiu evitar esse desfecho "apesar de todos os esforços e diligências" efectuados.

"Assim, o Banco Mais, no respeito pelas normas e leis de Angola, encontra-se disponível para acatar todas as instruções que sejam emanadas pelas autoridades competentes neste processo", informa a instituição, acrescentando que "tão logo sejam dadas instruções acerca dos procedimentos a serem adoptados para com os direitos dos seus clientes, dos colaboradores e dos parceiros, serão os mesmos contactados para a promoção das diligências necessárias ao asseguramento desses mesmos direitos".

Até lá, o Banco Mais disponibilizou uma linha telefónica de apoio informativo (+244 935970290).