À agência de notícias, uma fonte do BNA terá dito que está, neste momento, a decorrer uma inspeção.

Entretanto, o Banco de Fomento Angola, que investigou, em Maio de 2020, as operações bancárias suspeitas identificadas numa auditoria de 2017, aceitou os esclarecimentos que foram dados na altura e decidiu não reabrir o processo, escreve também a Lusa, que cita um comunicado em que o BFA esclarece que "o relatório elaborado em Junho de 2020 conclui essencialmente que o tema foi efectivamente tratado no ano de 2017 pela administração cessante" do banco.

"Na sequência das conclusões do segundo relatório elaborado em junho de 2020, o Conselho de Administração do BFA, em sessão realizada no dia 06 de julho, deliberou pela não reabertura do citado processo", refere o comunicado mencionado.

O banco considerou assim que "as suspeitas que o BFA poderia deter sobre as questões levantadas em 2017, relativas ao branqueamento de capitais, ficaram ultrapassadas com a confirmação do cumprimento por parte do BFA dos procedimentos necessários para este tipo de operações", diz o banco, que, face aos esclarecimentos prestados pela administradora Maria Manuela Martins Moreira, visada na auditoria interna (ler aqui), concluiu que não havia motivos que levassem a duvidar da sua idoneidade e decidiu-se pelo arquivamento do processo.