Em entrevista à agência financeira Bloomberg, Xu Ning, presidente da Câmara de Comércio e Indústria Angola-China lembra que, para além do "congelamento" de uma série de projectos de construção, os empresários tiveram de gerir a falta de acesso a divisas.

O resultado, adianta o responsável, foi uma debandada de Angola: "Muitos fecharam os negócios e voltaram para a China a chorar", lamenta Xu Ning, sublinhando que 2016 foi um ano "desastroso".

"Foi um ano muito mau, em que perdemos muito dinheiro", reforça o chinês, sem contudo avançar a extensão dos prejuízos.

O presidente da Câmara de Comércio e Indústria Angola-China acrescentou ainda que aqueles que decidiram (ou conseguiram) ficar em Angola continuam a tentar recuperar desse desastre, causado pela quebra acentuada do preço do barril do petróleo.

A retoma deverá ser impulsionada pela abertura da primeira sucursal do Banco da China no país, prevista para o próximo mês de Agosto.