A Catoca, gerida pelo gigante russo Alrosa, embora tendo a mesma percentagem de quota que a concessionária estatal Endiama, 32,8 por cento, e ainda a chinesa Lev Leviev International - LLI e os brasileiros da Odebrecht, com 16, 4, conseguiu estes resultados com um aumento das vendas das suas gemas em bruto, o que permitiu contrariar a diminuição do valor médio do quilate de 87 USD em 2015 para cerca de 83 em 2016.

Recorde-se que, como o Novo Jornal Online noticiou em primeira mão, os brasileiros da Odebrecht, envolvidos em pleno escândalo de corrupção no Brasil denominado Lava Jato, procederam, durante os últimos meses, a uma venda generalizada dos seus activos um pouco por todo o mundo, estando igualmente a desfazer-se da sua participação nesta mina, que deve ser distribuída pelos restantes sócios, proporcionalmente.

A empresa liderada pela russa Alrosa, que, recorde-se, prepara o avanço em força para o Luaxe, na Lunda Sul, onde os seus administradores disseram em Luanda estimar estarem mais de 35 mil milhões de dólares em diamantes, sendo provavelmente o maior kimberlito do mundo, registou, na Catoca, em 2016, uma venda aproximada de 7,3 milhões de quilates, que compara com os 6,9 milhões de 2015, embora vendidos a um preço inferior.

Com estes números, a Catoca, segundo as suas contas, obteve um lucro líquido de 134,6 milhões de dólares norte-americanos, mais 16 por cento que no ano anterior, 2015.