Nos primeiros três meses deste ano, a mina do Lulo, que, recorde-se, tem vindo a bater sucessivos recordes na área diamantífera angolana nos últimos anos, produziu, segundo divulgou a Lucapa, 3.339 quilates, contra mais de 4.500 entre Janeiro e final de Março de 2018, tendo igualmente caído o volume de vendas em cera de 90%.

Neste período, entre 01 de Janeiro e 31 de Março, naquilo a que o sector denomina por 1º quarto, o projecto mineiro do Lulo produziu 92 pedras com mais de 4,8 quilates, 31 das quais com dimensão de especiais, com mais de 10,8 quilates, sendo a maior de 128, e, com destaque, um raro diamante colorido, um rosa púrpura, de 7,5 quilates.

Com estes volumes e qualidade dos diamantes extraídos, com destaque para o branco, de alta qualidade, de 128 quilates, a Lucapa, que está neste couto mineiro com a Endiama, em quota igual, e os minoritários da Rosa & Pétalas, conseguiu, ainda assim, aumentar o valor das vendas em 12%, para 12,1 milhões de dólares.

Isto, graças, como o NJOnline noticiou, ao primeiro leilão de diamantes realizado em Angola, proporcionado pela alteração à legislação realizada pelo Executivo de João Lourenço para impulsionar a produção e o negócios das gemas no país, onde a Lucapa vendeu por bom preço sete pedras de qualidade superior, a uma média de 26. 7 mil USD por quilate, que compara em grande alta com os pouco mais de 1.730 USD do primeiro quarto de 2018.

No segundo trimestre deste ano, a Lucapa vai vender os 4.870 quilates que tem em inventário, podendo repetir-se um leilão em Angola, embora essa informação ainda não tenha sido oficialmente divulgada.