O instituto público apresenta como justificação a necessidade de "proporcionar maior flexibilidade ao nível da apresentação de candidaturas" para que as entidades interessadas possam preparar os processos adequadamente.
O Governo realizou várias apresentações internacionais com o objectivo de captar o interesse da parte de grandes operadores nas telecomunicações, depois de o primeiro concurso, em que foi vencedora a angolana Telstar, ter sido anulado porque a empresa "não apresentou resultados operacionais dos últimos três anos, como impunha o caderno de encargos", segundo um decreto presidencial publicado no dia 18 de Abril.

O Presidente da República de Angola, João Lourenço, justificou a decisão com o incumprimento da concorrente em apresentar o "balanço e demonstrações de resultados e declaração sobre o volume global de negócios relativo aos últimos três anos".

A Telstar - Telecomunicações, Lda foi criada a 26 de Janeiro de 2018, tendo como accionistas o general Manuel João Carneiro (90%) e o empresário António Cardoso Mateus (10%).

Actualmente, Angola conta com três operadoras, com a Unitel a liderar o mercado, com cerca de 80% de quota, à frente da Movicel, com um peso de cerca de 20% e a Angola Telecom (empresa estatal em processo de privatização) com uma posição residual.