No comunicado, o Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, lembra que é a entidade com tutela do domínio .AO. e, explicando que se trata de um "aviso de cortesia", pede aos proprietários que acedam ao site DNS.ao e preencham o formulário "FIABILIZAÇÃO DE DADOS", seguindo os passos indicados, de modo a evitar "custos desnecessários".

Da longa lista de sites em "situação irregular" constam empresas tão diversas como os bancos Prestígio, Caixa Angola, Sol e Valor, ou empresas e instituições públicas como o Tribunal Supremo, o Fundo Soberano e a Angop.

As duas principais operadoras de telecomunicações, Unitel e Movicel, e a Provedoria de Justiça também se arriscam a ficar "offline".

A utilização do domínio "AO" está sujeita ao pagamento da quantia de 8 mil kwanzas por ano ao Instituto Nacional de Fomento da Sociedade da Informação (INFOSI), entidade tutelada pelo Ministério das Telecomunicações, mas foram várias as que não pagaram nem regularizaram os seus dados.