Victória de Barros Neto fez este anúncio na abertura do I Conselho Consultivo do sector, que decorre em Ndalatando, destinado a fazer o balanço da actividade das pescas durante o ano passado e os primeiros cinco meses deste ano.

"A ausência de uma frota de embarcações pesqueiras ligada à pesca industrial nacional própria faz com que a maioria das empresas angolanas continuem a recorrer a parcerias estrangeiras, por via de contratos em associações em participação", salientou a ministra.

Este modelo abrange o sub-sector da pesca artesanal e visa melhorar os benefícios da parte angolana nas parcerias, uma vez que a pesca industrial representa 42% das capturas, com uma produção anual de 200 mil toneladas.

Segundo a governante, o país produz anualmente 500 mil toneladas de pescado, produção dominada pela frota semi-industrial e artesanal.