"Depois de anos de expansão relativamente rápida, a Emirates está a ter de se adaptar a condições de mercado mais difíceis, reflectindo factores como a redução do poder de compra regional, por causa dos preços baixos do petróleo, e as restrições nos voos para os Estados Unidos", assinalam os especialistas da EIU, unidade de análise da revista britânica The Economist.

De acordo com uma nota enviada aos investidores, citada pela agência Lusa, os analistas da EIU lembram que "em 2016 a Emirates apresentou a sua primeira queda nos lucros anuais desde 2012", concluindo que "este é um dos factores da decisão de Emirates de reduzir o número de voos semanais entre Dubai e Luanda".

Recorde-se que a Emirates anunciou na semana passada o "fim imediato" do contrato de concessão para gestão da TAAG face "às dificuldades prolongadas que tem enfrentado no repatriamento das receitas" das vendas em Angola, tendo igualmente reduzido o número de voos semanais de cinco para três.