Os 19,5 mil milhões de kwanzas gastos em subsídios operacionais pelo Executivo com a Rádio Nacional de Angola (RNA), Televisão Pública de Angola (TPA), Edições Novembro, detentora do Jornal de Angola, Agência Angola Press (Angop) e Gráfica Popular correspondem a 63% dos pouco mais de 31 mil milhões de kwanzas que o Estado desembolsou em subsídios em empresas públicas, calculou o Novo Jornal.

Este jornal observou também que, de 2016 para 2017, houve um aumento ínfimo de 244 milhões Kz nos aludidos subsídios operacionais para meios de comunicação, saindo de 19,3 mil milhões Kz, no primeiro ano, para os actuais 19,5 mil milhões Kz, crescimento de 1,3%.

Tal como nos anos anteriores, a RNA é o órgão de comunicação social do Estado que mais dinheiro recebeu em subsídios operacionais, encaixando 6,4 mil milhões Kz, o equivalente a 39 milhões de dólares à taxa de câmbio média do período, seguida da TPA com pouco mais de 6 mil milhões Kz, o que corresponde a 37 milhões de dólares, as Edições Novembro, que publica o Jornal de Angola, Jornal dos Desportos, entre outros, ficou na última posição do pódio ao receber 3,9 mil milhões Kz, valor equivalente a 23,5 milhões de dólares.