Este corte era a fasquia mínima do que estava a ser avançado já há alguns dias para que a OPEP+ pudesse assegurar um mínimo de controlo sobre os mercados petrolíferos, onde o barril de crude tem vido a cair com grande impacto desde o início da crise gerada pela pandemia da Covid-19 que teve origem na cidade chinesa de Wuhan, em meados de Dezembro de 2019..

O encontro desta quinta-feira entre os membros da organização, mas com russos e sauditas na linha da frente, estava a ser visto como uma derradeira oportunidade para evitar o descalabro do sector, que, desde Janeiro, já caiu mais de 65%, dos mais de 65 USD por barril para os cerca de 30 com que abriu hoje o Brent, de Londres, e é o preço médio dos últimos dias tendo batido nos 24 usd por barril há pouco mais de uma semana.

De acordo com diversas fontes, entre agências e sites especializados, o acordo foi conseguido porque russos e sauditas se entenderam quanto aos termos do programa de cortes, que ainda não é conhecido ao detalhe.

Segundo a Reuters, em cima da mesa está um acordo, por ultimar, que prevê o prolongamento dos cortes para os próximos dois anos,

Por clarificar fica o papel que os EUA tiveram neste desfecho, depois de o Presidente DOnald Trump ter anunciado há dias que moscovo e Riade iriam cortar entre 10 a 15 mbpd.

Face a isso, ficou em suspenso a viabilidade desse acordo porque tanto russos como sauditas exigiam que a indústria petrolífera norte-americana fizesse parte desse esforço.

Os mercados reagiram em alta a este anúncio, prevendo-se que a abertura da última sessão da semana seja de fortes ganhos para a matéria-prima, que tem sido fortemente castigada pela crise pandémica da Covid-19